8 mai
A volta da Bugatti de Louis Chiron a Mônaco
Duas Bugattis retornam a Mônaco para o grid de largada do Grande Prêmio Histórico de Mônaco
Neste ano, o Grande Prêmio Histórico tem o retorno de dois carros muito especiais e emblemáticos para o 9o
Grande Prêmio Histórico em Mônaco, após 60 anos de ausência na Europa.
Da Austrália a Londres por via marítima e, em seguida, de Londres a Mônaco por autoestrada, as duas bólides percorreram 18.000 km para chegarem ao Principado.
O australiano Adam Berryman é proprietário de uma dessas 2 Bugattis, a tipo 37A, antigo carro do monegasco Louis Chiron. A segunda, tipo 51/35TC, antigamente conduzida por Robert Cazaux e Marcel Balsa, agora pertence ao Consul de Mônaco em Melbourne, Andrew Cannon.
Após 3 anos de restauração na Nova Zelândia as 2 Bugattis estão prontas para enfrentar os seus concorrentes em Mônaco.
Andrew Canon realizará a sua primeira prova com a Bugatti tipo 51 na Europa, desde a Copa dos Prisioneiros (comemorando o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945) em que Marcel Balsa terminou em 5o.
A Bugatti Tipo 51 e a Alfa Romeo Monza são os dois carros mais emblemáticos e históricos dentre os que participaram do Grande Prêmio desde a sua criação e a participação dos Chassis 4847 é um acontecimento para os especialistas.
Durante esses últimos anos, vários pilotos australianos tiveram êxito no Grande Prêmio de Mônaco, dentre os quais, Sir Jack Brabham OBE que venceu o Grande Prêmio de Mônaco de 1959 e Mark Webber vitorioso no circuito em 2010 e 2012.
Esse 9o Grande Prêmio Histórico talvez seja coroado com a presença de duas bólides francesas na linha de chegada, tendo ao volante esses dois pilotos australianos…
Legendas Fotos:
1/Marcel Balsa, na partida da Copa dos Prisioneiros, em 1945
2/Andrew Cannon ao volante da sua Bugatti restaurada